quarta-feira, 8 de outubro de 2008

raízes

Após a vivência partilhada na invicta amada, tivemos que recomeçar a construir novas raízes noutros lugares do mundo. Tu, decidiste pela raiz já nascida, só tiveste que reforçar o adubo e a água, e depois deixaste-a crescer novamente. Eu, decidi pela diferença, pela novidade e pela eterna procura do cantinho acolhedor do mundo.
Apesar da grande distância que os dois mundos se imposeram, dos ventos que carregam o tempo e a inexplicabilidade do amar... Apesar do sofrimento, do apagar das novidades e do tenuar da subtileza do toque... Apesar de tu estares aí e eu aqui. O nós será sempre aquilo que construimos juntas e as outras partes que decidimos manter ligado.
Para ti, numa estrada que quero voltar a percorrer porém o tempo não volta

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