sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Mas que vício!

Hoje, quando cheguei a casa… tinha uma carta em cima da mesa da sala de jantar! Não tinha remetente… mas tentei encontrar qualquer vestígio que me permitisse descodificar a pessoa que me mandou! Caiu em desuso uma bonita forma de comunicação… que ligava os cantos do mundo a um papel, um envelope e algumas palavras e, sobretudo, ligava as pessoas! Perguntei-me: quem se teria lembrado de me enviar uma carta?! Olhei para o selo para perceber em que cidade fora deixada! E encontrei Machico lá escrito! Se não soubesse que Machico é uma cidade da nossa ilha madeirense, teria que desvendar o resto da carta para entender que foste tu que me escreveste!
Inicias o teu texto desarrumado com umas palavras de saudosismo intenso… que me deixam profundamente perturbada com esta distância! E fico ainda mais triste por saber que não estás… como tu e eu sabemos… mas alegra-me ter conhecimento destes nossos eternos laços! Que foram desenhados, construídos e desvendados ao sabor do tempo do Porto. Mas que porto fui eu encontrar no teu coração!
Incontestavelmente, que tens uma loira na tua vida! E não precisas de muito esforço para a manter… basta continuares a prender-me a ti! Até podes apertar excessivamente, porque eu não fujo com medo das amarras!
É incrível como pensei toda a tarde nos nossos significativos momentos…
Prende-me a ti!

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