terça-feira, 13 de novembro de 2007

O cacto que morreu!

Lembraste do cacto? Do cacto amarelo? Aquele que morreu à sede? Esse mesmo! Era tão… tão… amarelo, bonito e sereno… para além de pequenino… e só pedia para que lhe desses um olá ao chegar e ao partir e um pouco de água para se deleitar enquanto esperava por ti.
Mas morreu! (risos) e à sede! Como é possível alguém deixar um cacto morrer?!? Quando o comprei para te oferecer (no teu aniversário) numa das tuas chegadas, pensei: é a flor ideal para ti! Assim podes ficar em minha casa e não precisas de te preocupar com a flor! Podemos ir até ao piolho e depois ao contagiarte abanar a cabeça e não tens que ficar desassossegada!
Ora, no dia em que o encontramos moribundo, disseste que a culpa era da … essa mesmo… porque não cuidou dele enquanto tiveste nas aldeias perdidas da madeira. Ri-me… mas ri-me intensamente… como podes culpar alguém de homicídio se tu própria o cometeste involuntariamente.
Numa das nossas muitas aventuras… mas desta vez em terras de nuestros hermanos… ou talvez já em Portugal… começamos a falar deste assunto tão melancólico… e eu disse: quem deixa morrer um cacto não tem capacidades nem competências para criar e manter uma relação.
Confesso, este mandamento… um pouco desconexo, por vezes, da realidade… não identifica o que realmente és. Porque ainda estou aqui! Mas este aqui implica muito mais do que estar neste espaço em que estou neste exacto momento… implica estar ai também. Perto!
Acho que devias bradar aos céus para que criassem uma tempestade… e que provocasse algumas ondas que tivessem força suficiente para empurrar essa tua “grande” (risos) ilha para perto! Da inbicta!
"the same city I go when I sleep"

1 comentário:

Anónimo disse...

Eu lembro-me do falecido!!! Era um bom cacto... Morreu à sede, tadinho!!! E matar um cacto à sede é um feito digno de registo...